segunda-feira, 9 de abril de 2012

A História de Éfeso

Subsídio para a Lição 03 da EBD (CPAD): Éfeso, a Igreja do Amor Esquecido



Éfeso foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster deságua no Egeu. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre a libertou em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades cuja pregação dos apóstolos alcançou. Atualmente, pertence à Turquia. Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25.000 espectadores. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e Vi a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da fiosofia. Em 133 a.C. Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia. A cidade grega de Éfeso foi erguida por volta de 1000 anos a.C. e logo ganhou fama como centro de veneração de Cibele, a deusa-mãe da Anatólia, que foi depois substituida por Artemis. O grande Templo de Artemis, que é uma das Sete Maravilhas do Mundo, se localizava em Éfeso. Na antiguidade, a cidade foi um centro muito importante, primeiro no mundo pagão e mais tarde no mundo cristão, por trás unicamente de Atenas e Jerusalém.
Éfeso foi fundada por Lisímaco, sucessor de Alexandre o grande, mas foi sob o dominio romano, que se tornou o porto mais importante do Egeu. No ano de 133 a.C., a cidade foi declarada capital da província romana da Ásia e foi também no período romano que a cidade ganhou esplêndidos monumentos arquitetônicos, que se tornaram o orgulho da população de mais de 400.000 habitantes. Sua população era constituida na maioria por pessoas razoavelmente ricas e intelectualizadas. A região de Éfeso e Mileto, foi berço de muitos filósofos, entre eles Thales (ca.625-546 a.C.), Heróclito (ca. 540 a 470 a.C.) e Isidorus (sec. VI d.C.). Foi encontrada por arqueólogos, uma inscrição em pedra (talvez erguida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como "a cidade mais ilustre de toda Ásia".

A cidade, grande centro comercial e cultural, entrou em declínio, após o assoreamento do porto. O nome de Éfeso foi unido indissoluvelmente á divulgação inicial das novas crenças na Ásia. Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu devido as pregações dos apóstolos Paulo e João. A igreja que havia em Éfeso no fim do século I de nossa era, foi a primeira e principal comunidade das Sete Igrejas da Ásia Menor mencionadas na Revelação de São João.
Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis – a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos - Onde, segundo o estudioso sobre Grécia antiga e Teologia, Chrysthiano Gomes, refere-se dizendo que "a religiosidade e o comércio se cunfundiam". Ao lado do templo de Ártemis, com 80 m de comprimento e 50 m de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor doMediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e do judaísmo. O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na "Ásia" (Geografia XII, 8 e 5). Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. Sua população era, na sua maioria, constituída de pessoas razoavelmente ricas e bastante intelectualizadas.

A igreja que havia em Éfeso no fim do primeiro século de nossa era foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, ao lado de Esmirna,Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia e Laodicéia.

Dois dos primeiros grandes Concílios da Igreja Católica (431 e 449 d.C.) foram realizados em Éfeso, sendo que no de 431d.C. foi confirmado o dogma da maternidade da Virgem Maria e a dupla natureza de Jesus Cristo, como Deus e como homem.
O local da cidade, que se vê hoje, tem sido escavado por mais de 100 anos e a maioria das edificações que restaram datam do período romano. Entre muitas ruinas, encontramos em Éfeso construções magnificamente preservadas, como a Biblioteca de Celso, o Portão de Adriano e o Teatro Helenístico, além de fontes, ruas, banhos romanos e ágoras comerciais.

Redondezas de Éfeso

Selçuk - Basilica de São João
A cidade de Selçuk é dominada por uma cidadela bizantina do século VI, com 15 torres bem conservadas. Perto da cidadela estão restos de uma igreja bizantina e uma mesquita seljúcida. As ruinas da Basilica de São João, construida pelo imperador Justiniano no século VI, pode ser visitada depois de se atravessar um portão bizantino. Acredita-se que o túmulo de São João Evangelista, que passou os últimos anos, no século I, em Éfeso, esteja no local. Restaurações tem trazido de volta um pouco da magnitude da antiga basilica. Além de colunas e decorações, na capela há alguns belos afrescos.

Templo de Ártemis
O Templo de Ártemis, que foi uma das Sete Maravilhas do mundo, era localizado em Éfeso. Através de excavassões em Éfeso, a atual localização do templo foi presumida ser em diferentes lugares.

Museu de Éfeso

O museu de Éfeso em Selçuk, é um dos menores e melhores da Turquia. Entre as mostras de mármore e bronze e afrescos muito bem distribuidos, encontra-se no museu uma escultura de Ártemis, jóias e diversos objetos que se acredita tenha vindo do antigo Templo de Ártemis. O culto pagão dedicado a Ártemis, era famoso na antiguidade e fez de Éfeso um lugar muito visitado por pelegrlnos do mundo todo.

Kusadasi
O nome da cidade significa "Ilha do Pássaro", e vem de uma ilhota ligada ao continente por uma passarela. Kusadasi é um frequente porto de escalas para os cruzeiros de luxo. Possui prazeiroza e movimentada vida noturna. O Kervansarayi em um forte genovês do século XIV, revela as origens comerciais da cidade.


Em Cristo.

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